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"Nunca será um verdadeiro matemático aquele que não for
um pouco de poeta." (Karl Weierstrass)




quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Matemática e as Datas: Dia do Saci



No dia 31 de outubro é comemorado o Dia do Saci, para homenagear um tradicional personagem do folclore brasileiro. A data escolhida coincide com o Halloween, o Dia das bruxas, famoso nos Estados Unidos.

“A data foi escolhida propositalmente para chamar a atenção dos brasileiros. O Dia do Saci foi criado como movimento para defesa de mitos nacionais. Considero que temos que divulgar e promover a nossa cultura”, diz Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci).
De acordo com o presidente da Sosaci, desde que a lenda do Saci Pererê surgiu, ela sofreu alterações. “No início, ele era um garoto indígena, com duas pernas e que gostava de fazer brincadeiras, como dar nó na crina do cavalo, jogar sal na comida. Sem maldade, apenas traquinas”, afirma.

Depois, com a chegada dos negros ao Brasil, a lenda teria sofrido alterações. “Passou a ser negro, ter uma perna só, usar gorro e fumar cachimbo.”
Segundo Silva Filho, o Saci não é um personagem “do mal”, é apenas travesso. “Associar o Saci à imagem de demônio não é válido. Pela lenda, ele é um menino sapeca que preferiu ser livre em vez de viver na senzala nos tempos de colonização do Brasil. A história sofreu alterações. Cada um cria sua imagem do Saci”, completa.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil

sábado, 27 de outubro de 2012

Aniversário ilustre: 120 anos de Graciliano Ramos


Alagoano, da Cidade Sertaneja de Quebrangulo, nascido em 27 de Outubro de 1892, Graciliano Ramos usou o termo "agreste" como ninguém. No livro São Bernardo, o personagem, que também é narrador, o fazendeiro Paulo Honório, fala do seu arrependimento na sua vida infeliz: "A culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste". E assim, o substantivo agreste usado como adjetivo (de forma muito forte) poderia definir o próprio autor de Vidas Secas, um homem agreste, duro e calado, mas um profundo conhecedor das condições humanas e sociais da sua região.
 É considerado o melhor ficcionista do modernismo e o prosador mais importante da segunda fase do Modernismo. Suas obras embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornam de interesse universal. Seus livros foram traduzidos para vários países. Seus trabalhos "Vidas Secas", "São Bernardo" e "Memórias do Cárcere", foram levados para o cinema.
Graciliano Ramos estreou na literatura em 1933 com o romance "Caetés". Nessa época mantinha contato com José Lins do Rego, Raquel de Queiros e Jorge Amado. Em 1934 publicou o romance "São Bernardo" e em 1936 publicou "Angustia". Nesse mesmo ano, ainda no cargo de Diretor da Imprensa Oficial e da Instrução Pública do Estado, foi preso sob acusação de participar do movimento de esquerda. Após sofrer humilhações e percorrer vários presídios, foi libertado em janeiro de 1937. Essas experiências pessoais e dolorosas de sua vida, foram retratadas no livro "Memórias do Cárcere", publicado após sua morte(1953). O romance "Vidas secas", escrito em 1938 é a sua obra mais importante.
 
Se quiser saber mais sobre Graciliano Ramos e suas obras, acesse: