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sábado, 27 de outubro de 2012

Aniversário ilustre: 120 anos de Graciliano Ramos


Alagoano, da Cidade Sertaneja de Quebrangulo, nascido em 27 de Outubro de 1892, Graciliano Ramos usou o termo "agreste" como ninguém. No livro São Bernardo, o personagem, que também é narrador, o fazendeiro Paulo Honório, fala do seu arrependimento na sua vida infeliz: "A culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste". E assim, o substantivo agreste usado como adjetivo (de forma muito forte) poderia definir o próprio autor de Vidas Secas, um homem agreste, duro e calado, mas um profundo conhecedor das condições humanas e sociais da sua região.
 É considerado o melhor ficcionista do modernismo e o prosador mais importante da segunda fase do Modernismo. Suas obras embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornam de interesse universal. Seus livros foram traduzidos para vários países. Seus trabalhos "Vidas Secas", "São Bernardo" e "Memórias do Cárcere", foram levados para o cinema.
Graciliano Ramos estreou na literatura em 1933 com o romance "Caetés". Nessa época mantinha contato com José Lins do Rego, Raquel de Queiros e Jorge Amado. Em 1934 publicou o romance "São Bernardo" e em 1936 publicou "Angustia". Nesse mesmo ano, ainda no cargo de Diretor da Imprensa Oficial e da Instrução Pública do Estado, foi preso sob acusação de participar do movimento de esquerda. Após sofrer humilhações e percorrer vários presídios, foi libertado em janeiro de 1937. Essas experiências pessoais e dolorosas de sua vida, foram retratadas no livro "Memórias do Cárcere", publicado após sua morte(1953). O romance "Vidas secas", escrito em 1938 é a sua obra mais importante.
 
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